Por: Joana Oliveira, 45 anos, Belo Horizonte, MG
Em uma sociedade ainda marcada por padrões estéticos rígidos e excludentes, a luta contra a gordofobia e a padronização da beleza se torna cada vez mais urgente. As mulheres brasileiras, em toda sua rica diversidade de cores, formas e tamanhos, precisam ter a liberdade de se sentir bonitas e amadas sem se submeterem a ditaduras estéticas inalcançáveis.
A gordofobia se manifesta de diversas maneiras, desde olhares indiscretos e comentários maldosos até a discriminação no mercado de trabalho e nos serviços de saúde. Essa opressão gera sofrimento psicológico, baixa autoestima e até mesmo problemas de saúde física.
É fundamental que as mulheres se unam para combater a gordofobia e celebrar a diversidade dos corpos femininos. Precisamos romper com a ideia de que existe um único corpo “ideal” e reconhecer a beleza que existe em cada corpo, independentemente de seu tamanho ou forma.
Para isso, é necessário promover o amor próprio e a autoaceitação. As mulheres precisam aprender a se amar e se valorizar do jeito que são, sem se sentirem pressionadas a se encaixar em padrões inalcançáveis.
Também é importante combater a gordofobia em todos os espaços da sociedade, desde a escola até o mercado de trabalho. Precisamos conscientizar as pessoas sobre os efeitos negativos da gordofobia e promover uma cultura de respeito à diversidade corporal.
A luta contra a gordofobia é uma luta pela liberdade e pela autonomia das mulheres brasileiras. É uma luta para que todas as mulheres possam se sentir bonitas, amadas e confiantes em seus próprios corpos.