Autor: delas visao
Por: Maria Souza, 52 anos, Recife, PE No Brasil, a sombra da violência contra a mulher paira sobre nossas vidas como uma nuvem escura e persistente. A cada dia, somos confrontadas com notícias de mulheres vítimas de feminicídio, estupro, agressão física e psicológica. São números que nos chocam e nos revoltam: em 2020, o Brasil registrou 1.338 feminicídios, o que significa que uma mulher foi morta a cada 10 horas por ser mulher. Mas a violência contra a mulher não se limita aos crimes mais brutais. Ela se manifesta também no cotidiano, nas microagressões, nos olhares lascivos, nos comentários sexistas,…
Por: Joana Oliveira, 45 anos, Belo Horizonte, MG Em uma sociedade ainda marcada por padrões estéticos rígidos e excludentes, a luta contra a gordofobia e a padronização da beleza se torna cada vez mais urgente. As mulheres brasileiras, em toda sua rica diversidade de cores, formas e tamanhos, precisam ter a liberdade de se sentir bonitas e amadas sem se submeterem a ditaduras estéticas inalcançáveis. A gordofobia se manifesta de diversas maneiras, desde olhares indiscretos e comentários maldosos até a discriminação no mercado de trabalho e nos serviços de saúde. Essa opressão gera sofrimento psicológico, baixa autoestima e até mesmo…
Por: Beatriz Silva, 25 anos, Rio de Janeiro, RJ A representatividade feminina na política brasileira ainda é muito baixa. Nas eleições de2022, apenas 17% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 13% das cadeiras noSenado foram ocupadas por mulheres. Essa sub-representação tem diversas consequências negativas, como a falta de políticas públicas que atendam às demandas das mulheres e a perpetuação de estereótipos de gênero. É fundamental que haja mais mulheres ocupando cargos de poder na política brasileira. Isso porque as mulheres têm diferentes experiências e perspectivas de vida que podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e…
Por: Ana Clara, 32 anos, São Paulo, SP A disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil é uma realidade gritante epersistente. Mesmo com as conquistas dos últimos anos, as mulheres ainda ganham, emmédia, 24% menos que os homens para realizar as mesmas funções. Essa diferençasalarial se traduz em diversas desigualdades, como a dificuldade de acesso à moradiaprópria, à previdência social e à poupança para o futuro. As causas dessa disparidade são complexas e multifacetadas. Entre os principais fatoresestão a segregação ocupacional, o sexismo no mercado de trabalho e a desvalorizaçãodo trabalho das mulheres. As mulheres ainda estão concentradas em…